
No Brasil, também nunca tive sorte com os correios. Tem sempre uma fila do cão, gente mal-humorada e as cartas não chegam nunca. Meu marido me mandou uma da Polônia que chegou com seis meses de atraso. De jegue. Só pode. Aliás, o jegue deve ter parado em Fortaleza - para fazer um passeio nas dunas (com emoção ou sem emoção? Com emoção é quando o jegue anda).
Tudo isso para explicar a minha grande surpresa quando recebemos o envelope da foto acima. Em uma semana, fez o trajeto Genebra - Hong Kong. Pela bagatela de 10 reais (olha que era um pacote grande). Além do mais, o envelope veio empacotado, selado, com um pedido de desculpas - por causa da chuva o envelope rasgou. Se fosse no Brasil, meu envelope teria deixado um rastro pela cidade, igual Joãozinho e Maria. Ou como quando cheguei uma vez no aeroporto em Brasília e o carregador de malas jogou a minha com tanta força no tapete que a coitada abriu... E tive lá eu seguir o rastro para catar meias, suitãs e calcinhas esparramados no tapete. Vergonha? Imaginem!
Quanto à expressão francesa... deve ter sido traduzida do cantonês.
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