Tenho afinidade com esses fenômenos, já que esses são os nomes dos nossos cachorros, escolhidos devido ao rastro de destruição massiva que deixam por onde passam. Hoje, entretanto, estava esperando ansiosamente para ter um encontro de primeiro grau com um tufão de verdade, o Chanchu, com ventos a 200 km/h. Preparei tudo, estoquei comida, comprei água e fiquei vigiando o Observatório de Ciclones do Governo de Hong Kong. Mas o tufão me “deu bolo”. Resolveu desviar e ir soprar em outras áreas do sul da China. Ainda assim, há bastante vento, um pouco de chuva e ondas altas, mas nada do que eu estava esperando. O trabalho continua e o ritmo louco da cidade também. A diferença são só alguns guarda-chuvas voando pelos ares.
Guarda-chuvas que me lembram de contar uma história: apesar de ter dificuldades em comprar roupas e sapatos aqui, acho vantajosa a minha diferença de porte em relação aos chineses (e ainda mais, às chinesas). Quando ando nas ruas lotadas, me sinto como em uma pick-up, olhando o mundo de cima e tendo acesso a um pouco mais de ar que todos outros (o que no metrô, é imprescindível). Em dias de chuva, no entanto, essa vantagem vira pesadelo. Imaginem sete milhões de guarda-chuvas apressados na altura dos seus olhos, nariz e boca, te molhando e espetando de todos os lados. Tentar evitá-los é como jogar a galinha que atravessa a rua no computador.
É por isso que hoje, apesar de ter sido abandonada pelo Chanchu, não saio na rua nem paga!
1 comment:
estah muito bacana seu blog Geo! e adorei a dedicatoria! xDDD
bjao,
Leo
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