Hong Kong é o maior centro financeiro da Ásia. Isso também quer dizer que tudo aqui se compra e se vende. Principalmente no setor imobiliário. Mais do que em qualquer lugar do mundo, imóveis significam status. Um bom apartamento em Hong Kong custa uma fortuna - mais do que em Londres, Paris, Genebra famosas por seus preços absurdos. Os preços não são controlados, o que leva à ultra-especulação, quase uma bolsa de valores imobiliária. Para piorar a situação, Hong Kong é um arquipélago de ilhas montanhosas (e um pouco de terra firme) com sete milhões de habitantes. É a Suíça inteira amontoada aqui.
Esses fatores levaram à destruição de praticamente tudo que era histórico na cidade. A foto ao lado mostra Hong Kong hoje (vista do alto da colina). Aqui está a mesma área, vista do mar, em 1950 www.harrys-stuff.com/hong-kong/victoria.php. A única coisa que restou foi o conselho legislativo (central na foto, com a cúpula). Antes na beira do mar, hoje o conselho fica no meio de arranha-céus, construídos em uns 800m de “aterramento” – entre os mais caros metro-quadrados do mundo.
A novidade agora é a venda do Dragon Garden. Um jardim privado desenhado pelo mesmo arquiteto que fez a restauração da Cidade Proibida. Não é aberto ao público, mas foi cenário de muitos filmes, inclusive um James Bond (Golden Gun). Vale 13 milhões de euros e será provavelmente soterrado em concreto em breve.
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